Revistas da indústria de tratamento de superfícies e acabados orgânicos e inorgânicos dirigidas aos mercados espanhol e português.
A partir dos anos 2000, as tintas hidrossolúveis começaram a consolidar seu desempenho tecnológico, minando o reinado das tintas à base de solvente, até então incontestado em muitos setores da pintura industrial. Nos anos de estreia, as tintas à base de água eram uma escolha corajosa: a sua aplicação exigia muito mais cuidado, do ponto de vista técnico e das condições de operação (humidade, temperatura, qualidade do ar na cabine, aspiração), enquanto o desempenho do revestimento ainda não parecia corresponder ao das tintas à base de solvente.
As tintas à base de água eram uma escolha verde, mas ousada. A sustentabilidade ainda não era um fator competitivo de mercado como é hoje, nem um conceito tão internalizado pela indústria em todos os níveis.
Com o passar dos anos, com o desenvolvimento de produtos de pintura com desempenho cada vez melhor e com o uso de equipamentos de aplicação, desenvolvidos especificamente para melhorar o desempenho das tintas à base de água e facilitar a mudança da mentalidade dos profissionais de pintura, os produtos à base de água conquistaram inúmeros mercados, principalmente o de máquinas agrícolas, terraplanagem e de construção e, em geral, de veículos off-road, aos quais é dedicada esta edição da ipcm®_Ibérica/LatinoAmérica.
O que aconteceu nesses 20 anos?
No setor que, por praticidade, chamaremos de ACE, as tintas à base de água passaram a ser uma escolha tecnológica consolidada: são seguras, duradouras, garantem um aspecto estético brilhante e descontraído e um revestimento robusto com excelentes características de resistência mecânica, química e anticorrosiva. Não só isso: a sua adoção pelas empresas europeias trouxe consigo uma renovação do maquinário de pintura e deu vida ao setor de equipamentos e de sistemas, que desenvolveu novas gerações de produtos que poupam energia, são eficientes e digitalizados.
Naturalmente, o setor ACE e o da indústria em geral também registram uma adoção progressivamente mais ampla de tintas em pó, graças ao desenvolvimento de primers e sistemas de dupla demão anticorrosivos, ideais para quem pretende reduzir ainda mais o impacto ambiental do trabalho de pintura, sem sacrificar o desempenho.
Na verdade, podemos dizer que a anticorrosão em pó é atualmente o setor de acabamento mais dinâmico de todos: existem muitos lançamentos de novos produtos, mas se multiplicam as iniciativas para identificar no mercado os aplicadores capazes de realizar anticorrosão de forma séria e confiável.
Isto e muito mais você irá encontrar nas páginas desta edição da ipcm®_Ibérica/LatinoAmérica: nada melhor do que as férias de Natal para aproveitar esta leitura ao máximo!
Boas Festas a todos, da ipcm®!
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