Estão disponíveis ipcm® Ibérica n. 26 e ipcm® LatinoAmérica n. 38

Date: 25/05/2022
Categorias: ipcm

As revistas para o setor de tratamentos de superfícies e de acabamentos orgânicos e inorgânicos destinadas ao mercado espanhol e português.

As previsões de crescimento do mercado de tintas em pó já apresentam sinais positivos há vários anos e, para o quinquênio 2021 – 2026, não serão diferentes.

De acordo com o último relatório de pesquisa "Global Powder Coatings Market - Forecast to 2026", da empresa irlandesa Research and Markets, este crescimento deve ser de 3,9%, com um volume total que irá passar de 13,8 bilhões de dólares, para 16,8 bilhões de dólares.

Isto significa que a penetração das tintas em pó na indústria de acabamento de superfícies é cada vez mais forte; o que não é uma novidade pois, há alguns anos, a tendência é substituir as tintas líquidas por tintas em pó em todos os lugares que as características tecnológicas desses produtos, livres de COV e 100% secos, permitam.

Não só novos segmentos de mercado, como os componentes para máquinas agrícolas, terraplanagem e veículos off-road em geral, escolhem cada vez mais os pós (uma demão ou duas), em vez dos tradicionais ciclos de pintura à base líquida (direto no metal ou multicamada), mas também setores anteriormente considerados off-limits para o pó são objeto de grande estudo e de pesquisas com resultados industriais animadores. Refiro-me não só ao MDF, mas também aos materiais compósitos e a determinados plásticos, materiais termosensíveis onde o limite tecnológico da temperatura de polimerização necessária para a fusão e o endurecimento sucessivo do filme a pó é superável, graças ao desenvolvimento de pós de baixa temperatura ou de pós polimerizáveis com irradiação UV.

Além disso, a crescente utilização de pós no setor automobilístico irá criar novas e interessantes oportunidades para os protagonistas deste mercado. Falamos da pintura de baterias, de motores e unidades de armazenamento de energia em veículos elétricos, uma aplicação na qual vários fabricantes de pó estão investindo.

Por último, mas não menos importante, os pós utilizados para o revestimento de perfis e chapas de alumínio ainda podem se expandir para um dos maiores mercados do mundo: o norte-americano, ainda muito ligado às tintas líquidas, em parte, devido à herança industrial e, em parte, por uma consciência ambiental ainda limitada, que não vê a sustentabilidade como um dos principais motores de desenvolvimento futuro.

Dito isto, toda tecnologia de acabamento, orgânica ou inorgânica, tem suas próprias especificidades e características técnicas que se adaptam perfeitamente a um material e não a outro, a um processo e não a outro, a um setor de aplicação e não a outro. A verdadeira sustentabilidade da produção ocorre, não quando se escolhe a tecnologia mais “ecológica” no papel, mas quando esta é a mais adequada para obter a máxima durabilidade de um produto e para manter-se ecológica mesmo depois do seu declínio no processo industrial específico.

ipcm_Ibérica

ipcm_LatinoAmérica